sábado, 28 de novembro de 2009

CROÁCIA


Título: Mali Princ
Língua: Croacia
País: Croacia
Editora : ZLATNA LADA
Tradução:IVAN KUSAN
Ano:2004
ISBN: 953-196-378-9
DOAÇÃO: Katica Nozina-Balic
National president of SSVP in Croatia

Língua croata

O idioma croata é falado predominantemente na Croácia, e em regiões muito próximas. É muito próximo do sérvio e do ponto de vista lingüístico, o sérvio e o croata podem ser consideradas duas variantes estandardizadas de um mesmo idioma.
O idioma croata se escreve com o alfabeto latino, ao contrário do sérvio que é escrito em alfabeto cirílico. São utilizados dois sinais diacríticos: o acento agudo, sempre sobre a letra "c", que indica palatização fraca, e o caron (circunflexo invertido), sobre as sibilantes "s", "c" e "z", que indicam palatização forte. Para as demais letras, a palatização é indicada por meio da letra "j", nos dígrafos "nj" e "lj".
É importante ressaltar que, diferentemente das línguas latinas em que em que os sinais diacríticos são considerados meros modificadores de letras existentes, no caso do croata eles representam letras diferentes e, como tais, fazem parte do alfabeto.
Em croata, cada letra corresponde a um único som, e cada som equivale a apenas uma letra. Isso difere do idioma português, no qual têm-se letras como, por exemplo, o "X", que tem muitos sons, ou o fonema /z/, que pode corresponder na linguagem escrita a "Z" ou "S", dependendo da palavra. Ainda no português temos os dígrafos, que, como o "lh", representam um som diferenciado
Assim como as demais línguas eslavas, o croata é um idioma declinativo, isto é, a função sintática das palavras é expressa por meio das desinências das palavras. São sete casos ao todo: Nominativo (sujeito), Genitivo (posse), Dativo (objeto indireto), Vocativo, Instrumental (instrumento), Acusativo (objeto direto) e Locativo

Algumas frases
• Dobro jutro! - Bom dia!
• Dobar dan! - Boa tarde!
• Dobra večer! - Boa noite!
• Ne govorim hrvatski! - Eu não falo a língua croata!
• Koliko to košta? - Quanto custa isso?
• Zbogom! - Adeus!
• Bog! - Tchau!
• Do viđenja! - Até a vista!
• Hvala lijepo! - Muito obrigado!
• Nema na čemu! - De nada!
• Oprosti! - Desculpe!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Pequeno Príncipe na OCA


Carta Aberta à Antoine de Saint-Eupéry


Caro Senhor Antoine de Saint-Exupéry,
Na última página do livro O Pequeno Príncipe, de autoria do senhor, o senhor desenhou uma paisagem do deserto que considerou a mais bela e mais triste do mundo. Diz o senhor que foi neste local que o Pequeno Príncipe apareceu na terra e depois desapareceu. Certo? O Senhor também disse que se um dia agente viajasse pela África, através do deserto e se passássemos por ali que não tivéssemos pressa. Que deveríamos ficar bem debaixo da estrela e se de repente um menino viesse ao nosso encontro, se ele risse, se tivesse cabelos dourados, se não respondesse quando fosse perguntado, que nós adivinharíamos quem era ele. E também pediu para que não deixássemos o senhor tão triste e que escrevesse para o senhor dizendo que ele voltou.
Pois Bem! Ainda não pude viajar pela África. A África é muito longe. E as pessoas grandes gostam muito de uma coisa chamada dinheiro, Coisa que eu não tenho. Portanto não sei se um dia eu irei viajar pela África, através do deserto. Mas isso não importa. O importante é que aqui no Brasil, numa cidade chamada São Paulo, num belo lugar chamado Parque Ibirapuera, encontrei um menino em uma Oca. E ele ri, tem os cabelos dourados e não responde quando a gente pergunta. Por isso, entre lágrimas, estou escrevendo para o senhor. Ele voltou! Lá está repleto das suas histórias. Venha logo vê-lo ele ficará pouco tempo...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Pequeno Príncipe, o grande livro em Pop-up




Existem livros e livros ilustrados. Livros ilustrados pelo próprio autor e por outros. Tem livros que não necessitam ilustrações. Tem livros que pedem ilustrações. Tem gente que gosta de ilustrar livros dos outros, brincar com o texto. A maioria dos livros infantis tem ilustrações, ajuda na compreensão do texto, dizem. O texto para “adultos” normalmente não tem ilustrações, os romances, os contos, as novelas. O último livro para “adultos” com ilustração, que ganhei no final do ano passado, foi uma edição comemorativa de Vidas Secas. O texto de Graciliano Ramos é acompanhado por fotos feitas por Evandro Teixeira na região retratada na obra. Sem comentários! Habita também na minha biblioteca certo Macunaíma edição ricamente luxuosa da Editora Itatiaia, com capa e reproduções de óleos da artista amazonense Rita Loureiro. Além de várias ilustrações feitas por Gustavo Doré, em Dom Quixote, Fábulas de La Fontaine, e Les Contes de Perrault. Ilustrações que embelezam cada livro tornando-os únicos.
Bom mas pra que tanta coisa? Só para falar da minha última aquisição: O Pequeno Príncipe, o grande livro em Pop-up. A ilustração é a mesma do autor, mas ganhou vida. Quando você vira a página, o desenho parece saltar do papel. O texto é o mesmo clássico. Mas a riqueza dos detalhes nos faz emocionar novamente. È tudo muito lindo, muito bem feito. Nós podemos interagir com as ilustrações a partir de um pequeno toque. Eu que já era apaixonado pelo livro em todas as suas versões, agora me rendo totalmente: este é o melhor livro do mundo!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Pequeno Príncipe


Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe), de Antoine de Saint-Exupéry é provavelmente o livro que mais vezes li em minha vida. Não simplesmente porque gosto da história, nem do modo envolvente com que é contada, nem somente por causa das pérolas filosóficas que encontramos a cada página virada; minha paixão pelo livro, e talvez a de todas as pessoas que já se deram ao prazer de se encantar com a narrativa do pequeno habitante do planeta B612 é por ser sua busca um retrato fiel de nossa própria percepção do mundo e dos homens, do que consideramos verdadeiramente importante mas que, com a desculpa de que somos obrigados pela vida, acabamos deixando de lado em nome daquilo que mais desprezamos. É a percepção do simples e óbvio, contada de modo claro e que a cada vez que lemos parece tão novo como a primeira vez em que nos aventuramos nessa viagem de descobertas que O Pequeno Príncipe nos propõe fazer.

Muitas pessoas torcem o rosto para esse livro, classificando-o como literatura-infantil. No entanto, é igualmente comum ouvirmos adultos recém-encantados afirmarem que este não é um livro para crianças. Mas, se ainda consideram-se adultos depois de lerem o livro, talvez não tenham compreendido a verdadeira essência da mensagem. As pessoas não são a idade que tem. As pessoas são a soma de suas experiências e percepções que se acumulam com o passar dos dias.

Quando o pequeno príncipe deixou seu planeta, ele era inocente (uma característica própria da infância, que atualmente está morrendo nas crianças cada vez mais cedo) e apaixonado (uma característica adolescente, que tem cruzado as fronteiras da infância sem piedade à medida que morre sua inocência), trabalhava duro e era ferido pelos espinhos de sua rosa (uma característica da vida adulta que põe em cheque tudo o que cremos e que nos impulsiona rumo ao comodismo ou à inovação), mas, principalmente, não tinha resposta para as perguntas mais profundas de sua alma (uma característica atemporal que afeta a todos e que torna nossa vida uma eterna jornada de busca e descobertas).

Assim somos nós todos, um misto de crianças, jovens e adultos tentando descobrir em nossas experiências um sentido para nossa própria existência. E os conceitos que adquirimos nessa jornada é o que nos torna únicos.

Então, O Pequeno Príncipe não é um livro para crianças, jovens ou adultos, mas para essas pessoas que se descobrem únicas no mundo em seu processo de crescimento e amadurecimento.

Segue uma análise de cada personagem do livro e das lições que tenho tirado deles:

“'As pessoas grandes são mesmo extraordinárias', repetia simplesmente no percurso da viagem.”
Perplexo com as contradições das pessoas grandes, o pequeno príncipe segue sua viagem de compreensão dos mundos ao seu redor como um símbolo dessa nossa eterna busca por significado e inevitável confronto com as idéias e comportamentos alheios que à princípio nos surpreendem, ou mesmo irritam, mas que por fim contribuem para o desenvolvimento de nossa própria percepção das coisas. Extraordinário e misterioso, ele morava num planeta muito pequeno, como é o nosso mundo particular e o nosso campo de visão até percebermos que há um grande universo de diferentes mundos ao nosso redor. Ali ele se viu, um dia, arrebatado por um sentimento novo que lhe fez questionar a mediocridade de sua rotina.

“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”....
A rosa começou a crescer, parecia vir do nada. Ficou horas se arrumando e ajeitando suas pétalas. Era linda! Mas também orgulhosa, caprichosa e contraditória. Apesar de todos os cuidados do pequeno príncipe, ela nunca estava satisfeita. Extremamente feminina e sedutora a rosa é um misto de caprichos e sabedoria. Um dos personagens mais enigmáticos do livro, ela é a novidade que atiça a curiosidade. A novidade que é deixada de lado em prol de vôos maiores, mas que sempre será considerada a lembrança mais marcante do passado. Em sua sabedoria, ela entendia o papel do sofrimento no nosso processo de busca da felicidade.

“As pessoas grandes aconselharam-me a deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas.”
O piloto teve sua sensibilidade artística e a sua capacidade de ver além das aparências cerceadas por aqueles que haviam se entregado à monotonia de seus pequenos mundos. Mas anos depois, longe de todos, desenha a sua própria história com a ajuda daquele que deixou seu mundinho de lado para entrar nos mundos dos outros e aprender com eles. Tocado pela ingenuidade e simplicidade do pequeno príncipe, o piloto redescobre seus talentos e desperta para a beleza das coisas simples.

"É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar"
O rei é o primeiro dos “donos do mundo” que o pequeno príncipe encontra nas galáxias. Ele pensa que tudo e todos são seus súditos e tem necessidade de controlá-los. Mas, com sabedoria, nos ensina que cada um só pode dar aquilo que tem. É interessante notar que mesmo os personagens que aparentemente representam falhas de caráter tem algo a nos ensinar nesse livro assim como na vida.

"Mas o vaidoso não ouviu. Os vaidosos só ouvem elogios."
O vaidoso precisa da admiração de todos para comprovar o seu valor. Ele nos faz lembrar que precisamos reconhecer nossos próprios talentos e capacidades, e não depender de elogios dos outros para nos auto-afirmar.

“– Por que é que bebes?
– Para esquecer.
– Esquecer o quê?
– Esquecer que eu tenho vergonha.
– Vergonha de quê?
– Vergonha de beber!”
O bêbado tenta escapar da realidade por meio do álcool, mas não consegue escapar da vergonha de ser como é. O seu desabafo é um alerta contra o vício nas mais diferentes formas com que se manifesta. Todos temos nossos vícios. Um vício é um hábito freqüente que normalmente desenvolvemos para esquecer ou fugir daquilo que não nos agrada em nossa realidade. Alguns vícios são menos saudáveis que outros. E há aqueles que são doentios. E essa doença se caracteriza na dependência do hábito não pelos resultados alcançados, mas pela própria distorção de seu propósito.

"– E de que te serve possuir as estrelas?
– Serve-me para ser rico.
– E para que te serve ser rico?
– Para comprar outras estrelas, se alguém achar.
'Esse aí', disse o principezinho para si mesmo, 'raciocina um pouco como o bêbado.'"
O homem de negócios está tão ocupado contando o que acumulou que não pode desfrutar da vida. O pequeno príncipe nos faz ver que isso também é um vício. É preciso valorizar quem você é, e não o que você tem. O senso de prioridade, que varia de um indivíduo pra outro, é o que pode livrar alguém do vício ou afundá-lo ainda mais nele.

"Aí é que está o drama! O planeta de ano em ano gira mais depressa, e o regulamento não muda!"
Um bom homem cumpre o seu dever. Mas como ele mesmo diz, "É possível ser fiel e preguiçoso..." O universo está em constante evolução. O homem, as crenças e as relações humanas também. Mas o acendedor de lampiões não tem o bom senso de questionar as ordens e trabalha sem parar, mesmo sabendo que não vai chegar a lugar algum. Às vezes, nos prendemos de tal modo às nossas ocupações que achamos que o mundo não funcionará sem nossa contribuição. Nos sentimos imprescindíveis como uma engrenagem no funcionamento desse mundo, e vamos acumulando mais responsabilidades, de modo que o tempo vai-se esvaindo. Quando vemos, estamos num ritmo tão acelerado que já não podemos mais parar. Precisamos aprender a respeitar nosso próprio ritmo e não abraçar mais responsabilidades do que aquelas que nossas forças permitem.

"É muito raro um oceano secar, é raro uma montanha se mover...."
O geógrafo sabe toda a teoria, mas não aplica seus conhecimentos. Nunca sai da sua mesa para explorar as descobertas. Como um bom burocrata, declara que isso é trabalho de outra pessoa. É ele quem recomenda ao pequeno príncipe que visite o planeta Terra. E deixa o principezinho abalado quando lhe conta que sua flor é efêmera. É justamente por nunca ter aplicado seus conhecimentos que o geógrafo não percebe o efeito que aquele conceito gera no coração do princepezinho. O excesso de conhecimento associado à falta de empatia e vivência pode ser um comportamento igualmente danoso.

"Mas ninguém lhe dera crédito por causa das roupas que usava. As pessoas grandes são assim."
Os adultos, especialmente os sofisticados materialistas, julgam pelas aparências. Por isso, o astrônomo turco é desprezado pela comunidade científica até aparecer em elegantes roupas ocidentais. Sua mensagem (seu conteúdo) era importante, sua descoberta (sua contribuição) era relevante, mas isso só teve valor quando sua roupa (sua aparência) foi suficiente para atrair a atenção e despertar a confiança daqueles que o ouviam.

"‘Por que é que um chapéu faria medo?’ (...) Desenhei então o interior da jibóia, para que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações."
O primeiro desenho do piloto foi confundido com um chapéu e somente depois que ele dissecou sua primeira obra numa segunda de caráter mais explicativo é que as pessoas grandes perceberam do que se tratava, mas ainda assim não entenderam o valor emocional do desenho nem valorizaram o talento da criança, pois seu senso de prioridade lhes cegava pras coisas que não estavam dentro de seu campo limitado de valores.

"Desenha um carneiro para mim, por favor."
“Era assim mesmo que eu queria!”.
Nada pode corresponder ao poder da nossa imaginação. Ela supera o conhecimento, pois não tem limites, e nos impulsiona para novas descobertas. O desenho da caixa com o carneiro dentro é uma ode à criatividade e a reação do pequeno príncipe é o oposto da reação das pessoas grandes em relação ao desenho da jibóia.

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
A sábia raposa ensina o pequeno príncipe a compartilhar. E explica-lhe que, apesar de existirem milhares de flores parecidas com a dele, aquela rosa que ele deixou em seu planeta e por quem tem tanto afeto é única em seu mundo, e foi o tempo que ele dedicou a ela que a fez tão importante. Com a raposa, aprendemos sobre o valor de cativar e ser cativado e percebemos que isso requer responsabilidade. Seja um amor, um amigo, um talento que possuímos e ou aquilo que conquistamos durante a vida, por qualquer coisa que cativemos nos tornamos responsáveis. E essa responsabilidade requer uma melhor administração de nossas prioridades e valores a fim de que saibamos administrar o nosso tempo em prol daquilo que cativamos. E essa é uma das mais importantes mensagens do livro.

"Mas sou mais poderosa do que o dedo de um rei.”
Embora fale sempre por enigmas, a serpente é o personagem mais franco de toda a história. Ela respeita o que é puro e verdadeiro.
Valor é um dos temas mais discutidos no livro. Na frase "o essencial é invisível aos olhos" o autor nos dá uma resposta de onde espera que encontremos o verdadeiro valor das coisas e em que proporção deve ser dado esse valor. Forma e conteúdo acabam sendo relevantes somente quando associadas ao valor correto e na medida certa. E é essa mensagem poderosa e o modo simples e claro com que é passada e o fato de se renovar a cada leitura que faz de O Pequeno Príncipe um de meus livros preferidos
Eliude A. Santos
Este texto foi publicado originalmente no blog: Ode ao Ego

sábado, 12 de setembro de 2009

O Pequeno Príncipe na OCA


Com início no dia 22 outubro de 2009 até janeiro de 2010, com montagem de Daniela Thomas e Felipe Tassara, a mostra fará da Oca uma espécie de planeta do Pequeno Príncipe. O cenário será a recriação do universo que o menino encontra no deserto do Saara, com o avião, o aviador, a raposa etc. A “Caixa do Carneiro” será um enorme espaço com desenhos pouco conhecidos do autor, como um dos primeiros esboços do príncipe. Haverá projeções de longas de cujas filmagens ele participou, como “Night Flight” (1936), baseado em “Voo Noturno” e “Courrier Sud” (1937).
Sigam o link para a página oficial: http://www.opequenoprincipe.com/

sábado, 29 de agosto de 2009

U.S.A


Titulo: The Little Prince
Língua: Ingles
Pais:USA
Editora:Harcourt
Tradução:Richard Howard
Ano: 2000
ISBN:978-0-15-601219-5
Doação: Poliana e Fábio

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Há 65 anos moria o Pai do Pequeno Principe Homenágem do Livreiro


Reconhecido pelas diferentes facetas de jornalista, escritor e aviador, Antoine Saint-Exupéry é hoje um dos nomes mais conhecidos da literatura mundial. Seu O pequeno príncipe é traduzido em mais de 200 línguas, um recorde no mundo da edição, e o segundo livro mais lido entre todos os títulos aqui de O Livreiro. Mas além do talento para a literatura, sua morte misteriosa acabou fundamentando o mito do escritor aventureiro, segundo matéria do jornal português Diario de Notícias. Em 31 de julho de 1944, em plena Segunda Guerra Mundial, os radares da Resistência perderam o rastro do avião Lightning P38 que Saint-Exupéry pilotava. Só no ano passado se soube o que aconteceu. Horst Rippert, um alemão de 88 anos, admitiu ter abatido a aeronave. As investigações não esclareceram as circunstâncias precisas do desaparecimento, mas o fato é que o avião realmente caiu no mar.Mas o mais incrível é: em 1998 um pescador encontrou nas suas redes uma pulseira que pertenceu ao escritor. As descobertas não acabam aí: seis anos mais tarde foram encontrados, ao largo da costa de Marselha, restos do avião. Mais detalhes na matéria do G1.Porém o fim do mistério não diminuiu o sucesso que Saint-Exupéry faz por todo o mundo, como informa o jornal Le Figaro. No Japão, por exemplo, 400 mil pessoas visitam anualmente o Museu do Pequeno Príncipe, na região de Hakone, no sul de Tóquio.Em homenagem à data, o Le Figaro antecipa que, a partir desta sexta-feira (31) entra em cartaz na cidade de Marseille a exposição Saint-Exupéry: Invitation au voyage (Convite à viagem). No site da cidade de Marselha, você pode assitir à homenagem que o governo francês fez para o escritor na manhã do dia 30 de julho, quando aviões cruzaram o céu para lembrar a data.
Como eu gostei desta matéria eu copiei na íntegra.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

ALEMANHÃ



Titulo:Der Kleine Prinz
Língua:Alemã
Pais: Alemanha
Editora:Karl Rauch Verlag, Düsseldorf
Tradução: Grete und Josef Leitgeb
Ano:1988
ISBN:978-3-7920-0025-0
Doação: Maria Helena Olieira/Carla Lúcia Ramos Machado

terça-feira, 30 de junho de 2009

LITUANIA

Titulo: Mazasis Princas
Língua: Lituano
Pais: Lituania
Editora: ALma Littera
Tradução:Pranas Bieliauskas
Ano: 2008
ISBN:9789955089629
Doação:
A Língua Lituana

A Língua Lituana é um idioma da família das línguas bálticas (neste momento existe lituano e letão, a terceira língua prussa morta). Lituano é o idioma oficial da Lituânia e é uma das línguas oficiais da União Europeia.
É considerada a Língua mais arcaica das Línguas indo-europeias vivas. Tem mais de três milhões de falantes.
O Lituano é comparável na sua antiguidade ao latim e ao grego antigo, só que ao contrário destas Línguas é uma Língua viva sendo assim estudada por muitos linguistas. As formas gramaticais de lituano têm muitas qualidades que todas as Línguas antigas indo-europeias costumavam ter, algumas das formas são ainda mais antigas.
O alfabeto é composto por 32 letras:
Aa Ąą Bb Cc Čč Dd Ee Ęę Ėė Ff Gg Hh Ii Įį Yy Jj Kk Ll Mm Nn Oo Pp Rr Ss Šš Tt Uu Ųų Ūū Vv Zz Žž
Lituano mantém muitas palavras das Línguas clássicas, por exemplo, Sânscrito. Pensa-se que estas palavras descenderam do Proto-Indo-Europeu. Alguns exemplos (Lit. – lituano, Lat. – Latim, Sct. – sânscrito):
Lit. e Sct. sūnus (filho)
Lit. e Sct. avis (ovelha)
Lit. dūmas e Sct. dhumas (fumo)
Lit. antras e Sct. antaras (segundo, outro)
Lit. vilkas e Sct. vrkas (lobo)
Lit. ratas e Lat. rota (roda)
Lit. senis e Lat. senex (homem velho)
Lit. vyras e Lat. vir (homem)
Lit. angis e Lat. angis (serpente)
Lit. linas e Lat. linum (linho)
Lit. jungiu e Lat. iungeo (eu conjunto)
Lit. gentys e Lat. gentes (tribos)
Lit. mėnesis e Lat. mensis (mês)
Lit. dantys e Lat. dentes (dentes)
Lit. naktys e Lat. noctes (noites)
Lit. sėdime e Lat. sedemus (estamos sentados)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Antoine Jean-Batiste Marie Roger De Saint-Exupéry

No dia 29 de junho de 1900, em Lione (França) Exupery nasce de uma família aristocrata: seu pai Jean de Saint-Exupéry era inspetor de Seguro e sua mãe Marie Boyer di foscolombe (1875-1972), pintora de talento.
Órfã de pai aos quatro anos foi criado com muito amor pela mãe que votou a casar-se em Le Mans, em 1909.
Teve uma infância muito feliz, talvez um pouco vigiada, na grande casa de Saint Maurice de Rémens, de estilo clássico no centro de um parque de árvores: um pequeno príncipe, portanto.
Antoine, entre os seus companheiros de brincadeiras era o mais fantasioso, prepotente e aventureiro.
Exupéry estudou com o irmão Francisco no colégio di Notre-Dame-de-Sainte-Croix, dirigido por padres jesuítas.

Um ponto decisivo na sua vida foi em 1921 quando parte para o serviço militar e é mandado para Strasburgo para tornar-se piloto. Em 9 de julho de 1921 ele fez o seu primeiro voo solitário a bordo de um Sopwith F-CTEE.
Tira o Brevê de piloto em 1922, e retorna para paris onde começa a escrever. Mas é uma época triste. Nesta época trabalha em diversas áreas, inclusive como contador e vendedor de carro.
Em 1929 Saint-Exupéry si transfere para a América do Sul para transportar as cartas através dos Andes.
È o famoso período do correio aéreo.
Depois da invasão da França na segunda guerra mundial Saint-Exupéry entra na aviação militar, e cumpri diversas missões de guerra, apesar de ser considera inabilitado para voar por causa das muitas doenças. No entanto ganha a insígnia da Cruz de Guerra.
Foi batizado como “herói romântico”, um homem distante, quase irreal, por causa da sua vida aventureira ou por causa da sua morte, em circunstancias misteriosas, com a idade de 44 anos.
Em 31 de Julio de 1944, parte para a nona e última missão, com o objetivo de sobrevoar a região de Grenoble-Annecy.

Não voltou mais, foi dado como perdido e não se sabe mais nada. Entre as diversas hipóteses formuladas, a mais sugestiva disse que caiu no mar por causa de uma pane no motor enquanto tentava fugir do foco dos aviões de guerra alemão. Depois de ter se distanciado da rota pré estabelecida para dar uma saudosa olhada ao lugar da sua adorada infância.
Antoine foi um idealista, um piloto corajoso, um homem de grande paixão com uma vida sentimental atormentada e infeliz. O que restou de extraordinário não foi a sua vida, e nem mesmo a sua morte, mas a literatura que para ele era a vida, indissolúvel. Ele mesmo afirmava que “é necessário viver para poder escrever”, e na verdade a maior parte da sua obra predomina os pontos autobiográficos, transformados em crônicas românticas de fato realmente acontecidas.
Talvez este fim fosse para fazer de toda a sua vida um romance.
O seu livro mais bonito é sem dúvida “O Pequeno Príncipe”, a fábula dedicada ao amigo Léon Werth, mas não ao amigo adulto, mas ao amigo menino, uma dedicatória retroativa, um texto para a infância que perdura em cada idade.

Bibliografia

O Aviador ---1926 ---- (L'Aviateur)
Correio do Sul ---1929--- (Corrier-Sud) -( filme 1937, dir. Robert Bresseo )
Voou Noturno ---1931---(Vole de nuit) -( filme 1933, dir. Clarence Brown , con John Barrymore , Clark Gable , Helen Hayes, Myrna Loy e Lionel Barrymore)
Terra dos Homens---1939---(Terre des hommes)
Piloto de Guerra---1942---(Pilote de guerre)
Carta a um Refém---1943---(Lettre a un otage)
O Pequeno Príncipe---1943---(Le Petit Prince)
A Cidadela---1948---(La Citadelle)

sábado, 20 de junho de 2009

Miniatura


Titulo: O Pequeno Príncipe
Língua: Portuquês
Pais: Peru
Editora: Los Libros Más Pequeños del Mundo
Tradução: Rosangela Oliveira
Ano:2008

ISBN 9972-206-65-3

República Dominicana


Titulo: El Principito
Língua: Espanhol
Pais: República Dominicana
Editora:Geminis Editora
Tradução:
Ano:

terça-feira, 9 de junho de 2009

Os nomes do Pequeno Príncipe pelo mundo

Lista de curiosos nomes que o livro do aviador assumiu por todo o Mundo. Alguns dos nomes estão deturpados pela questão dos caracteres. Os nomes das línguas e dialectos foram submetidos a uma tentativa de tradução que nem sempre correu bem. Inventei um bocado em alguns e deixei outros como estavam na versão francesa.Vamos começar pelos mais óbvios.
Le Petit Prince, Francês
The Little Prince, Inglês
El principito, Español
O Principezinho, Português (POR)
O Pequeno Principe, Português (BRA)
Der Kleine Prinz, Alemão
Il piccolo Principe, Italiano
Mas, na França, terra mãe do livro, podem-se encontrar versões como:
D'r klein Prinz, Alsaciano
Ar Prins Bihan, Bretão
U Principellu, Corso
Lo Prinçòt, Gascão
Lo Princilhon, Languedoquenho
Lou Pichot Prince, Provençal
E na Espanha:
O Prenzipet, Aragonês
El Principin, Asturiano
Printze Txikia, Basco
El Petit Princep, Catalão
El Prencipinu, Estremanho
O Principino, Galego
E na Alemanha:
Dr Chlei Prinz, Badisch-Alammanisch
Da Kloa Prinz, Bávaro
Der Klaa Prinz, Franco
De Klaane Prinz, Hasso
DÃ Kleine Prinz, Hop Keinshe
De KlÃne Prinz, Palatino
De LÃtte Prinz, Plattedeutsch
De glÃÃn Brins, Saarlândico
Dr kleine Prinz, Schwablish
Der Klane Prinz, Weanerish
Der Kleyner Prints, Yidish
E na Itália:Le Pice Prinz, Badiotal
Princep Picini, Bergamasco
Lo Petsou Prince, Franco-Provençal
Il Picul Princip, FrioulanL
Pitl Prinz, Gherdaina
O Princepe Piccerillo, Napolitano
El Pchi PrinsÃ, Occitano do Piemonte
Ël Cit Prinsi, Piemontês
Su Prinzipeddu, Sardo
E no Reino Unido não se fala só inglês:
An Prionsa Beag, Gaélico
Y Yywysog Bach, Galês
Na nossa amiga Holanda, para além doDe Kleine Prins, Holandês
Também há as versões
De Lytse Prins, Frísio
T' Prinske, Limburguês
Prosseguindo a tournée pela Europa, vamos a Norte encontrar:
Litli Prinsinn, Islandês
Mazasis Prinsas, Lituano
Mazais Princis, Letão
VaÃke Prints, Estónio
Den Lille Prins, Dinamarquês
Lille Prinsen, Sueco
Pikku Prinssi, Finlandês
Den Lille Prinsen, Norueguês
Mas a Finlândia não se fica por aqui. Ainda há:
Uccà Priinsas, Innari-sami
BÃ s Prinssas, Lapão
U'cc Priinsâz, Sami
A Suiça dá-nos a conhecer:
Igl Pitschen Prenci, Romanche Surmiran
Il Prenci Pignet, Romanche Sursilvan
Il Pitschen Prinzi, Romanche, Vallader
A Leste, vamos descobrir mais Principezinhos, alguns deles com título igual:
Mali Princ, Bósnio
Mali Princ, Esloveno
Mali Princ, Croata
Mali Princ, Croata Burgenlandês
Maly Princ, Eslovaco
Maly Princ, Checo
Maliot Prints, Macedónio
A Kis Herceg, Húngaro
O Cino Krajoro, Cigano
Micul Print, Romeno
Micul Print, Moldavo
Malkiiat Prints, Búlgaro
Maly Ksiaze, Polaco
Malenkyj princ, Ucraniano
Malenjki Prynts, Bielorusso
Malien Kii Prints, Russo
Neni Prints, Tártaro
Continuando, descendo pela via Sul que leva à Ásia:
O Mikros Prinkipas, Grego
KÃÃuk Prens, Turco
Kitshinekey Prints, Kazaque
Kithkina Shahzoda, Uzbeque
Kitshidshijk Shazada, Turquemeno
Kitshinekey Hanzada, Kirguiz
E na tradicional Ásia:
XiÃo WÃ ngzi, Chinês
GyÃlrà TchÃndjÃn, Tibetano
Byatskhan KhÃn Taiydzh, Mongol
Hosi no Ooji-sama, Japonês
Orin Wangja, Coreano
Nannhà ShÃhzÃdeh, Ourdou
Phutche Rajkumar, Nepalês
Mintha Le, Birmanês
Jâan Chaai Nooi, Tailandês
Câu Hoang Com, Vietnamita
Preah Ang Mchas Toch, Khmer
PangÃran Kecil, Indonésio
Ang Munting Prinsipe, Tagalog
Só na Índia, vejam a quantidade de traduções:
Khude Rajkumar, Bengali
Chota Rajkumar, Hindi
Putta Râjakumâr, Canara
Mânakulo Râjakunvara, Konkani
Kochu RâjakumÃran, Malaio
Râjakumâr, Marathi
Râjakumâr, Oryiha
Bâl Râj-kumâr, Punjabi
Kutti Ilavarasan, Tamoul
Chinnari Rakumâduru, Talougou
Voltando atrás, chegamos ao Médio Oriente:
Prans-e-Kuchek, Persa
Kicik Prins, Azeri
Shahriâr Kudzhulu, Persa Nilofar
Al-âmÃr As-saghÃr, Árabe
Ha-nasikh Ha-katan, Hebreu
E seguimos para África:
Nyathin Wo Rwoth Manok, Alur
Die Klein Prinsie, Afrikaans
Ilay Andriandaly Kely, Malgache
Até chegarmos à América do Sul:
Auquicu, Quechua
Mitãmi, Guarani
E ainda, para finalizar,
La Eta Princo, Esperanto
El Picole Princip, Interlingua
Regulus (Vel Pueri Soli Sapiunt), Latim

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Homenagem às vitimas do voo 447 da Air France

Neste momento de comoção, o blog “Minha Coleção do pequeno Príncipe”, presta uma singela Homenagem às vitimas do voo 447 da Air France
Le Petit prince
Il tomba doucement comme tombe un arbre. Ça ne fit même pas de bruit, à cause du sable.
Il Piccolo Principe
Cadde dolcemente come cade un albero. Non fece neppure rumore sulla sabbia.
The Little prince
He fell as gently as a tree falls. There was not even any sound, because of the sand.
El Principito
Quedó un instante inmóvil, sin exhalar un grito. Luego cayó lentamente como cae un árbol, sin hacer el menor ruido en la arena.
Der kleine Prinz
Er fiel sachte, wie ein Blatt fällt. Ohne das leiseste Geräusch fiel er in den Sand.
Ο μικρός πρίγκιπας
Κι ούτε έκανε κάποιο θόρυβο, καθώς είχε πέσει πάνω στην άμμο.
O Pequeno Príncipe
Tombou devagarinho como tomba uma árvore nem fez sequer barulho, por causa da areia.
E todos o guizos então se transformaram em lágrimas!...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

CHINA



Titulo:Xiao wàngzi / Yejian Feixing
Língua:Chinês
Pais:China
Editora:Lianhuanhua Chubanshe (Beijing)(Pequim)
Tradução:Bā Yuè
Ano: 2006
I.S.B.N:7-5056-0770-7

A língua chinesa
A língua chinesa é um idioma (ou família de línguas) que pertence ao ramo sino-tibetano. Aproximadamente a quinta parte dos habitantes da Terra fala alguma forma de chinês como língua materna, tornando a língua chinesa a mais falada no planeta, embora não seja a mais difundida.
É uma língua tonal, isolante e, basicamente, monossilábica, tendendo ao monossilabismo principalmente na variante escrita, enquanto as variantes faladas (notoriamente o mandarim) costumam fazer amplo uso de palavras dissilábicas e polissilábicas. As raízes lexicais são, no entanto, todas monossilábicas.
Escrita
A língua chinesa, em todas suas variantes, é escrita com logogramas. Com a complexidade e variedade de objetos a serem nomeados, muitos acabam sendo designados por mais de um logograma, de modo que os caracteres postos um ao lado do outro geram um novo significado. Os chineses usam este sistema com espírito e criatividade, como por exemplo representando o conceito de " inquietude" ou "inquieto" colocando juntos os ideogramas "cavalo" e "pulga".
Dialetos
A língua chinesa apresenta grande variedade de dialetos, sendo tamanha a diferença entre eles a ponto de muitos serem incompreensíveis entre si. O idioma mantém a unidade por causa da origem genética comum, e pelo fato de a escrita ser comum a todos eles, transcrevendo idéias (ou melhor, palavras), e não sons. Os principais dialetos do chinês são o mandarim, considerado oficial Beijing é teoricamente falado em toda China, incluindo Taiwan ou ilha da Formosa, o cantonês é falado em Hong Kong, Macau e Cantão; o sichuanês, falado no centro da China (região de Sichuan e Chongqing); e o hakka, falado na porção mais ocidental da China, próxima à fronteira com o Afeganistão.
Gramática
O idioma chinês é um idioma basicamente monossilábico: cada raiz é formada de apenas uma sílaba. As palavras, que podem ser formadas por uma, duas ou mais raízes, sendo, portando, mono-, di-, trissilábicas etc., não são flexionadas; as definições de singular, plural, superlativo, posse etc. são definidas, quando o são, por vários meios (partículas, advérbios, construções sintáticas especiais etc.). Não existe flexão de gênero, número, caso, tempo etc. Também não existem artigos.
Sistema de escrita
A escrita chinesa é caracterizada pela ausência de um alfabeto. No idioma chinês, os grafemas (símbolos ou ideogramas) não transcrevem fonemas, mas significados, e cada grafema pode ser pronunciado de uma forma completamente diferente de acordo com o dialeto. Cada grafema isolado é lido como uma sílaba diferente e, para formá-los, muitas vezes se utilizam elementos diferentes. Por exemplo: para se representar a idéia de "brilho" (明), o grafema combina os das idéias "sol" (日) e "lua" (月). Para representar uma floresta, faz-se o desenho de duas árvores (林) e assim por diante. Quando a palavra tem duas sílabas, cada idéia que a compõe é representada num grafema diferente. Por exemplo, a palavra "computador" (電腦) é representada com as palavras "eletricidade" (電) e "cérebro" (腦).

quinta-feira, 21 de maio de 2009

À LÈON WERTH

Quem era LÉON WERTH, o amigo a quem Saint-Exupéry dedicou o seu livro? Léon era um ensaísta e novelista Frances. Era vinte e dois anos mais velhos que Saint-Exupery, autor de vários livros. Léon era o oposto de Saint-Exupéry. Quando Exupéry escreveu o Pequeno Príncipe em New York, (onde estava exilado por causa da segunda guerra mundial) ele estava pensando nos seus amigos que ficaram na frança e passavam por privações como todos os franceses durante a ocupação. “... essa pessoa mora na frança, onde tem fome e frio. Ela precisa de consolo.” Exupéry nesta ocasião, disse que se não era possível para ele retirar os amigos da França, o que ele podia fazer era juntar-se à eles. E isto foi feito. E assim morreu em uma missão, no seu último vôo. Desapareceu sem deixar vestígios. “tombou devagarinho como uma árvore tomba”. Léon Werth disse no final da guerra: “_ a Paz sem Tonio (Exupéry) não é inteiramente a Paz.” Ele só foi tomar conhecimento do livro cinco meses após a morte do amigo, quando lhe entregaram uma edição especial.
Eu também tenho dois amigos. Um mora na Itália, o outro mora aqui mesmo. Apesar das distâncias, são eles que me consolam e é para eles que eu dedico este mergulho no mundo do Pequeno Príncipe que estou fazendo: Para Paolo e Magela, amigos que cabem dentro do meu coração.

Dom Marcos Barbosa


O Pai do Pequeno Príncipe brasileiro era natural de Minas Gerais. Nasceu na cidade de Cristina em doze de setembro de mil novecentos e quinze e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em cinco de setembro de mil novecentos e noventa e sete. Era sacerdote e monge beneditino. O seu trabalho literário foi imenso, como tradutor e poeta. Qualificação esta que lhe rendeu a honraria de participar da Academia Brasileira de letras, ele ocupava a cadeira de número quinze. Entre os livros traduzidos por ele estão três livros célebres no mundo. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint- Exupéry, O menino do dedo Verde, de Maurice Druon e Marcelino pão e vinho de José Maria Sanches Silva. Três livros escritos para as crianças que fomos um dia.

domingo, 17 de maio de 2009


Titulo
Língua : Arabic
(Morocco Dialect)
Pais: Marrocos
Editora
Tradução
















ATitulo
Língua : Arabic
(Morocco Dialect)
Pais: Marrocos
Editora
Tradução
Ano:

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Asturia



Título: El Principin
Língua: Asturia
País: Espamha
Editora: Academia de la Llingua Asturiana
Tradução: X.LI.García Arias
Ano:2002
I.S.B.N: 87-8168-318-3
Doação:
Academia de la Lengua asturiana
O asturiano
O asturiano é uma língua românica pertencente ao subgrupo linguístico asturo-leonês falada no nordeste da Península Ibérica. Também é chamada bable. Tem cerca de cem mil falantes nativos, mais cerca de 450 mil que o usam como segunda língua, sendo capazes de fala-la e entendê-la.
É circunscrita ao principado de Astúrias, excepto a parte mais ocidental onde se fala galego, e a parte ocidental de Cantábria. A língua nasceu como dialecto do leonês. No século X o centro da Reconquista se deslocou das Astúrias para Leão e à medida que a reconquista se deslocava para o sul o asturiano se distanciava da língua da corte, o leonês, que alcançou alto grado de codificação. O ramo mais meridional do asturiano-leonês é o extremenho (castúo). Na literatura filológica fálase do asturiano como dialecto do leonês
Dialetos
Asturiano ocidental, asturiano central (bable), asturiano oriental.
O grupo étnico vaqueiros fala o asturiano ocidental, que também pode sem considerar um dialecto do leonês. A sua característica mais marcante é a pronúncia da fricativa surda ts no lugar da lateral palatal sonora ll; por exemplo, tsíngua ao invés de llíngua “língua”. Igualmente, no dialeto ocidental a ditongização de o em ou e de e em ei começa com as línguas romances do norte da Espanha e percorre toda a faixa ocidental até o galego e o português.
Comparação dialectal
O "Pai Nosso" nos três dialectos:
Ocidental
Pai nuesu que tás en cielu, sentificáu seya´l tou nome. Amiye´l tou reinu, fáigase la túa voluntá lu mesmu na tierra comu´n cielu. El nuesu pan de tolus días dánuslu guoi ya perdónamus las nuesas ofensas lu mesmu que nós facemus conus que mus faltoren. Ya nun mus deixes cayere na tentación ya llíbramus del mal. Amén.
Central
Padre nuesu que tas en cielu, santificáu seya'l to nome. Amiye'l to reinu, fáigase la to voluntá lo mesmo na tierra qu'en cielu. El nuesu pan de tolos díes dánoslo güei y perdónamos les nueses ofenses lo mesmo que nós facemos colos que mos faltaren. Y nun mos dexes cayer na tentación, y llíbramos del mal. Amén.
Oriental
Padre nuestru que tas en cielu, santificáu seya´l tu nome. Amiye´l tu reinu, h.ágase la tu voluntá lu mesmu ena tierra qu´en cielu. El nuestru pan de tolus días dánuslu güei y perdónanus las nuestras tentaciones lu mesmu que nosotros h.acemus colus que nus faltaren. Y nun nus dexes cayer ena tentación, y líbranus del mal. Amén.
Plurilinguismo
O asturiano é tão distinto do espanhol como o galego é do catalão. Há aproximadamente 80% de inteligibilidade com o espanhol -- o suficiente para provocar uma ruptura na capacidade comunicativa. Nas zonas rurais isoladas, o espanhol é usado em ocasiões formais e com estrangeiros, nomeadamente pela população mais idosa. Durante um discurso formal, é comum ouvir frases formadas por palavras castelhanas misturadas com palavras asturianas, usando a gramática castelhana.
Alfabetização
De acordo com a Lei 1/1998, de 23 de março de 1998, de uso e promoção do bable/asturiano no exercício de suas competências, o Principado de Astúrias garantirá o ensino do bable/asturiano em todos os níveis e graus, respeitando não obstante a vontade de sua aprendizagem. Em todo caso, o bable/asturiano deverá ser inserido dentro do horário escolar e será considerado como matéria integrante do currículo. Em outras palavras, é voluntário para o alunos estudá-la, mas é obrigatório para a escola oferecê-la.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Prazer de Ouvir



Depois do prazer de ler, o prazer de ouvir. A voz inconfundível de Paulo Autran é a do Narrador, Gloria Cometh faz o Pequeno Príncipe, Oswaldo Loureiro Filho, Margarida Rey, Benedito Corsi e Aury Cahet dão voz às outras personagens (alguns diálogos foram cortados, da viagem do Principezinho pelo universo só resta o Acendedor de Lampiões). A tradução é de D. Marcos Barbosa e a música que pontua a história, sem se impor, tem a marca de Antônio Carlos Jobim.
Primeiro foi lançado em Lp em 1957. E agora regravado em CD.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Inglaterra


Titulo: The Little Prince
Língua: Inglesa
Pais: Inglaterra
Editora: Wordsworth Editions Limited
Tradução: Irene Testot- Ferry
Ano: 1995
I.S.B.N: 978-185326-158-9

domingo, 26 de abril de 2009

O Pequeno Príncipe na Oca


Com início no dia 22 outubro de 2009 até Dezembro de 2009, com montagem de Daniela Thomas e Felipe Tassara, a mostra fará da Oca uma espécie de planeta do Pequeno Príncipe. O cenário será a recriação do universo que o menino encontra no deserto do Saara, com o avião, o aviador, a raposa etc. A “Caixa do Carneiro” será um enorme espaço com desenhos pouco conhecidos do autor, como um dos primeiros esboços do príncipe. Haverá projeções de longas de cujas filmagens ele participou, como “Night Flight” (1936), baseado em “Voo Noturno” e “Courrier Sud” (1937).

O PEQUENO PRÍNCIPE- EDIÇÃO GIFT


Preocupada em contribuir sempre para a perpetuação dos clássicos da literatura universal, a Ediouro acaba de preparar um presente para seus leitores. Trata-se da nova edição de “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. Em formato gift, ficou parecida com o protagonista da história: pequena em seu tamanho, mas gigante em suas virtudes. Conheça ainda mais sobre este clássico que já foi traduzido para oitenta idiomas e cativou os mais distintos povos de todos os cantos do planeta. Nessas datas de aniversário, o pequeno planeta onde mora nosso príncipe volta a ficar bem perto da Terra. Será que o menino está de novo entre nós? O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. "O essencial é invisível aos olhos" de adultos atropelados pelo tempo, pressionados pela velocidade da vida, invisível aos que abdicam a cada instante da poesia, de sua independência – da liberdade. A aparência, as necessidades criadas pela sociedade abafam a medula da vida e até a própria natureza fica, nessa correria, submetida à cultura da pressa. A natureza dominada e aculturada é posta a serviço de objetivos determinados e medidos, usada. Os homens não parecem mais livres para fruir apenas, para unir-se e compartilhar a beleza, espreguiçar o tempo, viver. Não se atrevem. O presente é menos que um segundo. Mas eis que a pureza de uma criança pode devassar novos caminhos e desvelar emoções e saberes trancados dentro dos homens apressados. O tempo dos pequenos é o futuro, ainda nem chegou. Para as crianças, o presente é o tempo de aprender vida: olhar, ouvir, perceber, tatear, sentir. Tempo de infindáveis e insistentes indagações. Presente, - e isso a criança então não sabe -, é tempo de construir um tesouro de alegria: infância. Pela mão desse menino o leitor recupera a meninice, abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o perfume de uma estrela, a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte, escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a crosta que generaliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes. É possível então voltar a ver indivíduos, ouví-los, perceber seus sentimentos; ver cada coisa como única. Interromper as contas, abandonar por instantes os números que sufocam e entregar-se para cativar; estar disponível para ser cativado mesmo sabendo que o sofrimento está à espreita e aprender a apreciar a saudade. É possível saber que em algum lugar do deserto há um poço de águas claras escondido e que vale a pena procurá-lo enfrentando sede e calor para refrescar-se e saciar-se com o riso da água que corre. Reconquistar a tranqüilidade e a liberdade, deixar-se alagar pela beleza, apossar-se pouco a pouco da sabedoria e do discernimento do que seja o essencial. Voltar a seguir a coerência de seus princípios, suas crenças. Sonhar. Apesar da presença explícita de dois personagens e do registro de um diálogo entre o aviador e uma criança, diversos aspectos autobiográficos estão presentes nesta narrativa, publicada pela primeira vez em 1945. Através de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções. Os dois personagens tornam-se representações do próprio Saint-Exupéry, em um monólogo interior entre o "eu" e o "outro".

O amor do Pequeno Príncipe


O livro O amor do Pequeno Príncipe: cartas a uma desconhecida é um inédito de Antoine Saint-Exupéry. Nele, o famoso autor de O Pequeno Príncipe nos revela uma bela história de amor, contada em cartas assinadas pelo seu personagem mais famoso. O livro traz, ainda, aquarelas inéditas, revelando imagens de um Pequeno Príncipe apaixonado.

O Pequeno Príncipe em Quadrinhos



Livro de criança? Com certeza. Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi um dia. O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente, retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. O clássico de Exupéry é agora adaptado para os quadrinhos por Joann Sfar

terça-feira, 21 de abril de 2009

Filipinas



Titulo: Ang Munting Prinsipe
Língua: Filipino
Pais: Filipinas
Editora: Claretian Publications
Tradução: Desiderio Ching (?)
Ano:1991
I.S.B.N: 971-501-488-7



Língua filipina
O filipino é um dos dois idiomas oficiais da República das Filipinas - o outro é o inglês. Mesmo assim, prevalece uma riqueza étnico-lingüística muito plural nesse vasto arquipélago-nação do sudoeste asiático, sendo que existe, de acordo com estimativas, quase uma centena de idiomas e dialetos espalhados pelas ilhas e ilhotas desse país. O filipino faz parte das chamadas línguas austronésias e está principalmente baseado no tagalo.
Embora o idioma filipino tenha os seus fundamentos no tagalo, uma língua nativa predominante da região de Manila, ele também sofreu fortíssima influência do espanhol, justamente por Manila ter sido a sede da ocupação espanhola, a qual durou mais de trezentos e trinta anos.
As influências ibéricas foram tão fortes que, por exemplo, ainda hoje a maior parte da população das Filipinas é católica, mais de oitenta porcento. Na linguagem, para citar um exemplo específico, quando as pessoas se encontram em seu dia-a-dia, elas freqüentemente se cumprimentam com um saudoso "Como está (pare)?" ou "Como está (mare)" ou mesmo "Como está (pogui)", etc... (dependendo com quem estão se encontrando, um amigo, amiga, um chará, etc...). Então, fica mais do que evidente a existência de vínculos culturais notáveis entre os/as filipino-falantes e as pessoas de cultura ibérica ou mesmo latino-americana.
Durante boa parte da primeira metade do século passado, a presença dos Estados Unidos nas Filipinas e, com isso, a implantação de um sistema educacional baseado no modelo norte-americano, fez com que também a língua inglesa viesse a ter forte influência no idioma filipino e na cultura do país. Como conseqüência, fala-se hoje da existência de um dialeto informal - o tanglish (de "Tagalog" ("tagalo") ou "Filipino" misturado com "English" ou "inglês").
O idioma e a cultura das Ilhas Filipinas também absorveram marcantes influências de culturas, etnias e idiomas de povos com os quais praticaram o comércio antes do período do colonialismo espanhol (por exemplo árabe, chinês e outras línguas asiáticas).
Hoje os cidadãos e cidadãs filipinos/as levam o seu idioma nacional filipino por todos os continentes do mundo, especialmente nos países mais ricos da Europa, América do Norte, Oriente Médio e da Ásia onde a mão-de-obra nacional tem um custo mais elevado do que na maioria dos países do mundo, especialmente em sua nação de origem.
Nos Estados Unidos, cidades como Nova York, Los Angeles, San Francisco e Seattle possuem notáveis comunidades de imigrantes e/ou descendentes de pessoas da República das Filipinas. Em certos países do mundo fala-se da existência de trabalhadores estrangeiros, inclusive de pessoas das filipinas, que estariam trabalhando em condições servis ou semi-servis (especialmente em países do Oriente Médio).

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Latim


Titulo: Regulus
Língua: Latim
Pais:
Editora: Harcourt
Book,
Tradução: Augusto Haury
Ano:2001
ISBN: 978-0-15-601404-5

Portugal


Titulo: O Principizinho
Língua : Português
Pais: Porugal
Editora:
Tradução:
Ano:

Argentina


Titulo: El Principito
Língua: Espanhol
Pais: Argentina
Editora: EMECE
Tradução: Bonifacio del Carril
Ano:2007
I.S.B.N: 978-950-04-2640-4

Inglaterra


Titulo: The Little Prince
Língua: Inglês
Pais: Inglaterra
Editora:Egmont
Tradução:Katherine woods
Ano:2002
I.S.B.N: 0-7497-0723-2

Colombia


Titulo: El Principito
Língua: Espahol - Frances
Pais: Colombia
Editora: Edigrama
Tradução:
Ano:
Edição Bilingue
I.S.B.N: 958-96911-0-2

Itália


Titulo: Il Piccolo Principe
Língua: Italiano
Pais: Itália
Editora: Tascabilio Bompiani
Tradução: Nini Bompiani Bregoli
Ano:2006
I.S.B.N:88-452-4741-4

Brasil


Titulo: O Pequeno Príncipe
Língua: Português

Pais: Brasil
Editora: Agir
Tradução: Dom Marcos Barbosa
Ano:1969
Ano: 2006
I.S.B.N:85-220-0523-6

França




Titulo: Le Petit Prince

Língua: Frances

Pais: França

Editora: Gallimard

Tradução:

Ano: 1968
Ano: 1999
I.S.B.N: 9-782070-408504

sexta-feira, 3 de abril de 2009

INTERCAMBIO


Como um verdadeiro amante do Livro Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry, tenho uma coleção em diversas línguas e formato, a todos os amantes do Pequeno Príncipe que me ajudar a completar a minha coleção enviarei uma cópia em português.

Bonjour ! Vous voici arrivés sur la page que je consacre au Petit Prince, d'Antoine de Saint-Exupéry. J'ai commencé la collection de ce livre dans toutes les langues dans lesquelles il a été traduit, et la tâche n'est pas si facile, puisque qu'il y a plus de 300 éditions différentes, avec plus de 150 langues.
Vous faîtes la COLLECTION des édition du Petit Prince ?Ecrivez moi vite un mail , je peux peut-être vous aider pour vos échanges (en particulier, je peux vous échanger facilement la version Brésilien.) La règle est en général très simple : pour les échanges : une édition échangée contre une autre édition.

HOLA! Colecciono el libro El Principito desde los doce años y a partir de ahí tengo una colección, la cual contiene una pequeña parte de libros idiomas diferentes. Tengo ahora 7 idiomas. creo que sería muy interesante idear un intercambio de libros en diferentes idiomas, para quien los quiera ver y leer.Nuestro Principito es universal.

Come um vero amante del Piccolo Principe ne ho una collezione in diversi lingue e formate a tutti gli amanti del Piccolo Principe che mi aiuterano a completare la mia collezione risponderó com una copia em portuguese.


To: José Marcos Ramos
Rua Garças 286
Bairro Santo André – Belo Horizonte – Minas Gerais
BRASIL CEP 31210-630